sexta-feira, 8 de abril de 2016

A danceteria


      Outro dia, eu estava lendo um jornal velho, bem velho, de uns 20 anos atrás, quando eu ainda nem me imaginava por gente, eu estava folheando o jornal e de repente, eu me deparo com uma notícia que me chama atenção, eu não consigo me lembrar exatamente, mas estava escrito algo como ‘’ Phoenix abre matriz em São Paulo’’ ‘’ Será a segunda danceteria da Phoenix, a primeira situada em São José dos Campos, fez muito sucesso e a nova matriz em São Paulo, vem para ser uma das mais caras e badaladas da cidade’’.
Eu fico imaginando, depois de tantos anos, a danceteria já não deve ser a mesma, se ela não tiver sido demolida, talvez ela ainda sirva para alguma coisa, como um abrigo para pessoas carentes, ou talvez ela tenha virado um casarão mal-assombrado que abriga espíritos e coisas do tipo.
Eu perguntei pro meu pai se ele conhecia a danceteria, ele me respondeu que já tinha ido lá uma vez, mas já haviam quase dez anos que o lugar tinha sido demolido e que tinha sido construído um banco que ocupava quase o quarteirão inteiro e que não tinha sobrado nenhum vestígio de que um dia, aquele lugar tenha sido uma danceteria um dia, eu tinha imaginado tantas coisas, menos um banco, eu fiquei tão desapontado que nunca mais quis procurar nada relativo a danceteria, ou melhor ao banco.

Um comentário:

  1. Gostei da crônica, achei que ficou interesante e tem um conflito que torna o leitor intretido, acho que poderia ter desenvolvido mais as ideias de o que voce achava que poderia ter se tornado a danceteria!! No ultimo parâgrafo faltou pontuação.
    "Não tinha sobrado nenhum vestígio de que um dia, aqule lugar tenha sido uma danceteria um dia " acho que nessa frase o último "um dia" poderia ser retirado do texto, ficou repetitivo.

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